Saúde: Nutrição e Alergias
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Saúde - Nutrição e Alergias |
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Especial Nutrição e Alergias
Nesta edição, especialistas comentam:
- Alimentação saudável é ingrediente essencial na promoção da saúde
- Avanços na genética podem ser a solução para problemas alérgicos
- Isso e muito mais na série de informações sobre saúde e a serviço da vida
Do prato, a qualidade de vida
COMER BEM é o melhor para poder crescer
“Comer, comer, é o melhor para poder crescer”. Entre um “aviãozinho” e outro de comida, muitos pais embalaram as refeições dos filhos com essa música. Mas com a importância da implantação do conceito e prática da alimentação saudável desde a infância, o famoso jingle, dentro de casa, deve ganhar um novo sentido: para crescer bem, é preciso comer bem. E, atenção: bem não significa muito. “Minha avó tinha o hábito de achar que eu estava doente quando não comia todas as tortas que ela fazia. Quando eu estava gordinha, ela descrevia o fato como sinônimo de saúde”, conta a estudante Mariana Silva, 25 anos.
O relato de Mariana ilustra o erro da avó ao achar que é preciso comer bastante para se manter saudável. Mas a experiência não é diferente ou mais chocante do que a de muitos dos adolescentes e adultos que buscam a ajuda de especialistas devido à obesidade. A nutrição é, neste sentido, uma aliada. Valéria Nussbaumer, nutricionista da Clínica de Crianças e Adolescentes Miguel Meirelles, conta que o objetivo da área é justamente ajudar pais e crianças a se alimentarem corretamente, garantindo hábitos saudáveis e refeições equilibradas. “O cuidado com a alimentação deve começar desde cedo e está diretamente relacionado ao processo de educação, pois a criança bem informada tem maiores chances de se tornar um adulto saudável”, ressalta ela.
A nutricionista revela que a obesidade infantil é uma realidade e que é normal que os pais tenham dificuldade em administrar a alimentação de seus filhos. Entretanto, a especialista enfatiza que é preciso que haja muita disciplina e participação de toda a família neste processo de reeducação. “Já sabemos que alimentos com muito açúcar e gordura fazem mal à saúde, então devemos evitá-los desde os primeiros anos de vida da criança”, alerta Valéria. Refrigerantes, salgadinhos e doces em geral, segundo a profissional, não fornecem nutrientes, mas sim calorias. “O melhor é não ter estes produtos em casa”, aconselha ela. Ter em mente que reeducação alimentar não significa regime rigoroso, observar se as crianças estão com o peso ideal para sua idade e altura, bem como buscar por orientação acerca dos alimentos e quantidades ingeridas, também são dicas fundamentais.
É importante que a dieta contenha carboidratos, proteínas, gorduras, vitaminas e minerais nas proporções corretas.
Créditos: Divulgação
Da prevenção, a saúde
Para a vida pesar mais
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Sentir-se desconfortável em relação ao próprio corpo é um comportamento típico da adolescência. O problema é quando a preocupação com o peso se torna obsessão e, emagrecer a todo custo vira uma idéia fixa. A anorexia e a bulimia são os distúrbios mais freqüentes. Se não tratados devidamente, provocam seqüelas para a vida toda e, dependendo do caso, podem ser fatais. Adolescentes com anorexia e bulimia geralmente não têm consciência da doença. Por esse motivo cabe aos familiares e amigos identificar os sintomas, oferecer ajuda e conscientizá-los de que a vida pesa mais do que qualquer modismo. Atualmente, também é importante que os pais atentem para o conteúdo dos sites que os filhos têm visitado. A busca desenfreada pelo corpo perfeito está na rede. Blogs e comunidades em sites de relacionamento defendem medidas drásticas de emagrecimento. E os usuários, na maioria meninas, protegidos pelo anonimato ou identidades falsas, promovem regimes compulsivos, trocam, aconselham e incentivam medidas perigosas à saúde.
Melhor prevenir do que remediar
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A higiene é fundamental para prevenir a grande quantidade de doenças que possam ser transmitidas através dos alimentos e que constitui um dos principais problemas de saúde pública na maioria dos países. Contudo, os alimentos vendidos na rua e a higiene alimentar, geralmente não andam juntas. Diuli Pinto, enfermeira responsável técnica da Clínica de Vacinas Multivacin, ressalta que mesmo quando a educação alimentar e a higiene são privilegiadas dentro de casa, os riscos de contaminação continuam. Viagens, passeios e lanches em locais desconhecidos podem desencadear uma doença. Ela destaca a vacina de Hepatite A e a vacina contra Cólera e Diarréia do Viajante como exemplo de prevenção a doenças, que dentre suas causas contemplam a ingestão de alimentos contaminados. O conselho da profissional é que os pais busquem mais informações junto ao pediatra.
DA NECESSIDADE, O MERCADO SAUDÁVEL
Hábitos de consumo mais saudáveis são prioridade
Apesar de toda a tentação que as inúmeras guloseimas ofertadas pelo mercado representam, parece que finalmente estamos prezando pela saúde. Gradativamente, os pais começam a demonstrar a preocupação com a alimentação saudável dos filhos e além da busca por orientação profissional, consumidores de todas as idades querem mais saúde no prato que vai para a mesa. E, agora, a exigência também parece ser do meio ambiente. Enquanto a produção de alimentos orgânicos deve crescer à medida que a população se interessa pelo alimento sem agrotóxico, os agricultores optam pelo cultivo sustentável, pensando na preservação dos recursos naturais.
Se desse lado existem as preocupações acerca da organização da cadeia em processos, melhores práticas de cultivo, crescimento do setor e comercialização, entre outras, o consumidor vai tentando entender e descobrir as vantagens desse tipo de consumo. A nutricionista Paula Lay diz que os benefícios são vários. “A alimentação saudável através do consumo de orgânicos favorece o funcionamento de todo o organismo, auxilia no combate à obesidade, no tratamento de patologias diversas e, na qualidade de vida.”. Paula revela, entretanto, que o grande problema desses alimentos é o preço. “Eles são mais caros. Não é uma alternativa viável a todo mundo”, pondera ela.
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- NOVA PERSPECTIVA: De acordo com artigo disponibilizado pela assessoria de imprensa do Conselho Federal de Nutricionistas, o tema é amplo. O material, da nutricionista Elaine de Azevedo, membro do Núcleo Interdisciplinar em Sustentabilidade de Redes Agroalimentares da Universidade Federal de Santa Catarina, aponta uma nova perspectiva para a atuação do nutricionista. Elaine, também Consultora em Alimentos Orgânicos e Qualidade de Vida e Consultora do Portal Orgânico, descreve que com a nova legislação brasileira de 2007, que regulamenta a Lei nº 10.831 de 2003, a Agricultura Orgânica (AO) passou a ter critérios para o funcionamento de seu sistema produtivo. Estas regras, expressas no Decreto nº 6.323, publicado em 29 de dezembro de 2007, no Diário Oficial da União, comprovam a expectativa de que um grande impulso seja dado à AO e ao consumo de alimentos orgânicos.Conforme as informações que constam no artigo, as pesquisas sobre o perfil do consumidor colocam a saúde como um dos principais fatores que o levam a buscar alimentos orgânicos. Nesse contexto, o consumidor de orgânicos, conforme a nutricionista, ainda precisa ser construído e sensibilizado. “Ele merece ser informado sobre as vantagens dos orgânicos para sua saúde e para a preservação do meio ambiente de forma a se tornar um consumidor-cidadão”, ressalta ela.
- ALIMENTOS MAIS SAUDÁVEIS: No mês de julho, a revista Época publicou uma matéria que trouxe como tema central a alimentação. Nesta, o veículo trouxe o americano Jonny Bowden, doutor em nutrição pela Universidade Clayton pela Saúde Natural para abordar uma extensa pesquisa, onde ele selecionou os ingredientes com maior valor nutricional e que realmente deveriam fazer parte da dieta diária. Quando questionado acerca dos orgânicos, ele foi taxativo. O doutor explicou que, em um mundo ideal, os orgânicos serão sempre melhores. Mas que, no mundo real, no entanto, as coisas não são necessariamente assim. Assim como Paula, ele atribuiu o fato ao preço dos produtos. Optar por orgânicos no caso dos alimentos mais propensos a acumular pesticidas, como morangos, tomates e verduras, é o conselho do profissional.Compartilhando do mesmo posicionamento, Paula ainda espera que com as exigências do consumidor que busca pelos hábitos mais saudáveis de consumo, seja mesmo aberto um leque à educação nutricional e alimentar, à agricultura familiar e à promoção da saúde. “Qualidade de vida é o que buscamos todos”, finaliza.
Das boas escolhas, os benefícios
Você é o que você come
A ciência dos alimentos dedica boa parte de suas pesquisas para identificar comidas que fazem mal à saúde. Há muito se sabe, por exemplo, que gordura bloqueia as artérias e carne vermelha em excesso é ruim para o coração – sem falar nos carboidratos, que vêm figurando como um dos vilões da obesidade, carro-chefe de diversas patologias. Por outro lado, existem pesquisas que verificam quais são os alimentos "bons para a saúde". Frutas, verduras e legumes, em geral, fazem parte dessa lista há muito tempo. Mas também existem os funcionais, membros mais novos da lista. Além de nutrir, esses são os considerados por alguns especialistas como fornecedores de substâncias que auxiliam na prevenção e até no tratamento de doenças.
Confira alguns alimentos para os quais damos pouca atenção, mas que deveriam fazer parte dessa lista e do nosso prato com maior freqüência:
- Sardinha: Rica em proteínas e possui minerais essenciais, como magnésio, ferro e selênio, que têm ação anticancerígena.
- Repolho: As folhas do vegetal contêm grandes concentrações de substâncias antioxidantes e anticancerígenas, chamadas de indoles e sulforafanos.
- Folha de beterraba: Rica em vitaminas, minerais e antioxidantes. Contém carotenóides, pigmento natural dos vegetais que ajuda a proteger os olhos contra o envelhecimento. As folhas podem ser comidas cruas na salada ou refogadas, como espinafre.
- Açaí: O açaí é uma das frutas com maior concentração de antioxidantes. Também é rica em gorduras monoinsaturadas e poliinsaturadas, que são benéficas e auxiliam na redução do colesterol ruim e na prevenção de doenças cardíacas.
- Goiaba: Rica em fibras, minerais e vitaminas. Também possui grandes quantidades de licopeno, o mais antioxidante entre todos os carotenóides. O licopeno auxilia na prevenção do câncer de próstata e reduz os riscos de surgimento de catarata e doenças cardiovasculares.
- Chocolate meio-amargo: Rico em flavanóides, que diminuem a pressão sangüínea e promovem o bom funcionamento do sistema circulatório. Tem altas concentrações de magnésio, um mineral importante para mais de 300 processos biológicos do organismo.
- Frutas oleaginosas: São as castanhas, as nozes e as amêndoas. Elas trazem inúmeros benefícios, apesar do elevado teor calórico. Possuem muitos minerais, proteínas e altos níveis de Omega 3 e Omega 9.
- Semente de abóbora: É uma grande fonte de magnésio. Para consumi-las, é aconselhado tostá-las no forno e comê-las por inteiro, inclusive com a casca, que é rica em fibras.
ODONTODICA:
Desde muito cedo, a alimentação tem papel importantíssimo no desenvolvimento crânio-facial. A amamentação tem reflexos futuros na fala, na respiração e no estabelecimento correto da dentição infantil. Quando a criança é amamentada, além de estar sendo alimentada, está fazendo um exercício físico importante. Esse exercício é o responsável inicial no crescimento harmonioso da face e da dentição. Usando mamadeira, esse exercício é quase inexistente. Também a chupeta e o hábito de chupar o dedo afetam o posicionamento dos dentes e trazem conseqüências danosas à fala e à respiração.
É provável que crianças que recebam aleitamento materno, sobretudo nos primeiros meses de vida, tenham maiores possibilidades de serem respiradores predominantemente nasais. O desequilíbrio na respiração causa alterações em vários órgãos e sistemas. A criança que respira de forma predominantemente bucal vive de boca entreaberta. Normalmente, esse paciente perde a tonicidade da musculatura facial, desenvolvendo uma má oclusão. Dependendo da idade, esse paciente já sofreu alterações significativas na arcada e na face.
O tratamento multidisciplinar é o mais indicado para este tipo de paciente, que vai precisar do Ortodontista na terapia visando o restabelecimento do equilíbrio oclusal e da harmonia da face, além do médico otorrino e do fonoaudiólogo na recuperação do padrão respiratório nasal.
Procure um profissional, no caso do seu filho apresentar:
- Face longa e entristecida
- Olhos caídos e olheiras profundas
- Lábios entreabertos, hipotônicos (flácidos) e ressecados
- Narinas estreitas e bochechas com musculatura hipotônica e má oclusão
- Protusão da maxila (vai para frente) e retrusão da mandíbula (vai para trás)
- Elevação da cabeça e ombros jogados para frente
- Musculatura abdominal distendida, relaxada de forma compensatória, alterando o funcionamento do diafragma
Alan Binotto, Ortodontista.
Da ciência, a cura
Um fim para os espirros e coceiras no nariz
O inverno é considerado a estação mais charmosa do ano. Apesar do frio no Rio Grande do Sul ser rigoroso nesta época, alguns gaúchos acreditam que nenhuma outra das estações pode render mais elegância no vestuário. “Adoro os casacos, as mantas, as cores e as bebidas quentes. O inverno só não é perfeito por causa da minha rinite alérgica”, diz Aline Souza, estudante, 23 anos. O empecilho para a jovem santiaguense aproveitar a estação como gostaria também é problema para muitos brasileiros. Para pelo menos 40% da população, essa época do ano também é sinônimo de rinite alérgica, uma inflamação no nariz que pode aparecer em qualquer período, mas que costuma dar o maior trabalho nos dias frios.
Além de conviver com uma irritação constante nas vias nasais, quem sofre com o problema tem a qualidade de vida afetada. Os efeitos da alergia são, segundo Aline, desconfortantes. “Noites mal dormidas, coceira no nariz, um verdadeiro recital de espirros e até dificuldade para respirar são sintomas chatos que passaram a fazer parte do meu dia”, aponta ela. Assim como a rinite, a asma de origem alérgica também traz características difíceis de conviver. De acordo com especialistas, a doença pode ser causada por um grande número de fatores, incluindo esporos de mofo e pêlos de animais domésticos. Fabrízio Rodrigues, 10 anos, detalha algumas das sensações de incômodo. “É como se alguém ficasse o tempo todo apertando o meu peito. Às vezes eu não consigo falar porque cansa muito e minha mãe teve que dar o meu cachorro e brinquedos de pelúcia para o meu primo”, fala o garoto com olhar entristecido.
Como ainda não existe cura, é preciso apelar para os diversos tratamentos e, claro, para a prevenção. “O problema é que, se por alguma razão, o tratamento é interrompido, os sintomas alérgicos voltam”, comenta Aline. É essa a informação que a jovem contou ter escutado na maioria das consultas médicas. Mas os avanços da genética podem representar esperança para o problema. “É possível sim, que daqui há alguns anos, possamos identificar quais genes de suscetibilidade para determinada alergia um determinado indivíduo possua, que as terapêuticas possam ser geneticamente dirigidas e, tenham assim maior eficácia no tratamento e prevenção”, diz a médica geneticista, Ana Cristina Bittelbrunn.
Os efeitos da alergia são desconfortantes.
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- DE PAI PARA FILHO: A Drª. Ana, também diretora do Centro de Genética e Biologia Molecular Hereditare, explica que o fator de risco mais importante para o desenvolvimento de alergias é ter uma história familiar positiva de alergia. “O fato de um indivíduo ter um dos pais alérgico faz com que este tenha um risco de 30 a 40% de vir a ter alguma doença alérgica. Se os dois pais forem alérgicos, o risco aumenta para 50 a 60%”, revela a médica. Da forma que a medicina evolui e a tecnologia colabora, a ciência não deve estar muito longe de curar esse mal. Com o desenvolvimento das pesquisas no campo da genética, espera-se, nesse espaço de tempo, poder modificar o código genético e dele retirar os genes produtores da alergia, herdados pelo individuo portador.
Do cuidado, a auto-estima
Para sorrir sem vergonha
Nem sempre percebemos. Mas, assim como olhamos para os outros, os outros olham para nós. Olhamos para quem conversamos, para quem encontramos num passeio, numa festa ou no trabalho. Assim como é comum reparar nas roupas é acessórios de alguém, é normal que observemos um sorriso bonito. Da mesma forma, também notamos um sorriso feio e amarelado e nos constrangemos com o mau hálito de alguém com quem estejamos trocando uma idéia. Podemos não mencionar, mas notamos. “Fui a um restaurante e, quando fui pagar, fiquei conversando com o proprietário. O meu cheiro que vinha de sua boca era insuportável e motivo suficiente para que eu encerrasse a conversa discretamente”, contou Paulo Munhoz, 26 anos, vendedor.
- NUTRIÇÃO E SÁUDE BUCAL - O relato de Paulo conta uma experiência comum. Mas o problema deve ser encarado com seriedade. Para quem não sabe, cuidar dos dentes, além de ser uma questão de saúde, é importante também para a alimentação e reflete na auto-estima, entre outras necessidades. Especialistas afirmam que o gosto da comida fica muito melhor quando está tudo bem com a boca, e isso também ajuda a mastigar melhor e, conseqüentemente, a fazer o corpo aproveitar também melhor os alimentos. O cirurgião-dentista Rafael Kowalski, especialista em Implantodontia e Fellow Ship em Implantodontia e Cirurgia Oral, comenta a importância na atualidade. “A saúde bucal atual já não é classificada somente com dentes e gengivas hígidos, mas sim com qualidade estética condizente com as necessidades pessoais de cada paciente. Tal aspecto favorece grandemente o convívio social e psicológico desses indivíduos”, salienta.
- EVOLUÇÃO - Para Kowalski, o futuro da odontologia está ligado diretamente ao avanço nas áreas de informática, digitalização de imagens como tomografias computadorizadas, Rx e reconstrução em terceira dimensão, em que os procedimento de próteses, implantes, cirurgias e restaurações serão previamente estudados, planejados e realizados em modelos perfeitamente iguais a boca do paciente. “Isso diminui grandemente o trauma e o tempo de tratamento, melhorando a qualidade de vida e, em especial, o ânimo das pessoas com relação aos procedimentos odontológicos e seu sorriso”. Mas, o dentista alerta: “É preciso que foquemos, em prioridade, os princípios básicos de cuidados e prevenção com a saúde oral para evitar problemas bucais”.
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ALERTA:
É preciso ter em mente que os nossos dentes estão ligados, por meio de sangue e nervos, ao coração e ao cérebro. Portanto, a saúde dos dentes e da gengiva, está ligada ao corpo inteiro. Necessitamos da nossa estrutura dentária para nos alimentarmos e termos uma melhor nutrição, pois é justamente através dos dentes que trituramos o alimento para melhor absorção dos nutrientes. Além da conseqüente boa digestão, existem várias razões para cuidar dos dentes: a boa aparência, o bom relacionamento social, a vida profissional e boa pronúncia. Cuide bem deles. Afinal, a saúde começa pela boca!
Mente sã, corpo são
A harmonia ao alcance das mãos
Apesar de muitos considerarem o tema polêmico, o número de pessoas que procuram as terapias alternativas é cada vez maior. O principal motivo é a vida moderna. A correria do dia-a-dia, o consumismo, o individualismo, a busca pela perfeição, a alimentação industrializada e a falta de contato com a natureza, fazem com que as pessoas se distanciem da sua essência, gerando inquietação, incerteza e apreensão, com repercussão direta sobre a saúde. Os mestres e professores de Reiki, Eunice Azenha e Evandro Fachin comentam o assunto. Os profissionais, responsáveis pelo Vida Zen Cursos & Terapias, espaço voltado para atendimento e cursos relacionados à terapia holística e vibracional, revelam que, no caso do Reiki, a tão sonhada harmonia física, mental e emocional pode estar ao alcance das mãos.
- O REIKI SEM MISTÉRIOS - A técnica, segundo os mestres, é a arte de canalizar a energia do universo. “Utiliza-se do suave toque das mãos no corpo, rituais de ativação da energia e de símbolos milenares sagrados para canalizar e orientar a energia cósmica”, resume Eunice. Conforme a Associação Brasileira de Reiki, REI significa energia universal e KI a força da energia vital. Segundo a associação, a técnica é milenar e havia sido esquecida por muito tempo. Redescoberta no século XIX pelo japonês Mikao Usui, hoje é considerada a arte e a ciência da ativação, com vistas na promoção do bem estar e do completo equilíbrio energético, bem como auxiliar na prevenção de disfunções orgânicas.
São três os níveis de aprendizado: Básico, intermediário e avançado, que vão da história, à sintonia e à cura. A terapia Reiki pode ser aplicada sem restrições e para recebê-la não precisa de conhecimento prévio. Os mestres Eunice e Evandro, que ministram todos os níveis nos sistemas Usui e Tibetano, apontam apenas a necessidade de orientação através de um profissional iniciado e experiente. O Vida Zen se dedica também ao estudo de temas espiritualistas e metafísicos. Além do Reiki, disponibiliza cursos de Magnified Healing®, Seichim, entre outras técnicas e, especialmente uma vivência de meditação dinâmica, baseada nas experiências dos mestres responsáveis, chamada de "O Caminho do Tao®". A agenda de trabalho deles pode ser consultada no site www.vidazen.org.
Conforme Eunice e Evandro (foto), os certificados do Vida Zen Cursos & Terapias possuem registro na Fundação Padre Landel de Moura.
Créditos: Arquivo Vida Zen
ACUPUNTURA – Outro tratamento complementar e/ou alternativo que vem ganhando reconhecimento é a acupuntura. De acordo com Locenir Colovini, enfermeira especialista na área, o aumento da procura está relacionado ao tratamento de enfermidade causadas por desequilíbrios orgânicos. Ela explica que a doença é ocasionada por um desequilíbrio de energia no corpo. De acordo com a profissional, em tudo existem duas partes, o yin e o yang, o negativo e o positivo. Quando essas energias não estão bem balanceadas, a pessoa está sujeita a adoecer e, o que a acupuntura procura é restabelecer o equilíbrio entre o yin e o yang e, desse modo, curar a doença”, relata ela. A acupuntura é uma entre as diversas modalidades de métodos que compõem o sistema médico chinês tradicional, que não procura as causas, mas os padrões. A identificação do padrão de desarmonia une diagnóstico, patologia e princípios de tratamento.
ESPORTE - Além de ser saudável para o corpo, o esporte é um ensaio para a própria vida. Crianças, adolescentes e adultos, dentro das quadras ou entre bolas, tênis, quimonos e chuteiras, aprendem a rir, a chorar, cair e levantar, garantindo mais facilidade ao lidar com as emoções. Prova disso é o espetáculo de espírito esportivo que o mundo vem proporcionando nos Jogos Olímpicos de Pequim, na China. Em Santa Maria, um pouco desse espírito terá vez em um importante evento da Rede Brasil Esportes (RBE). A rede trará, aos lojistas do segmento de materiais esportivos do Estado o 4º Show Room do Esporte. O evento, que pode ser considerado o maior do Brasil, trará para a região de Santa Maria um verdadeiro recorde de participantes, com 43 marcas confirmadas, sendo elas: Nike, Adidas, Reebok, Diadora, Penalty, Brasil Sul, Bout’s, Olympikus, Osmoze Fitness, Mizuno, Topper, Rainha, Timberland, Kappa, Umbro, Fila, Tryon, Physical, Hammer Head, Wilson, Red Nose, GVD Kids, Okean, NBA, Megaforce, Mosconi, Placar, Scalibu, New Balance, Reusch, Skechers, Tenny Wee, Mitre, AND1, Pony, Joma, Ryan, Spalding, Avia, Nedel, Moça Faceira Tronic e Head. O 4º Show Room do Esporte acontece nos dias 27 e 28 de agosto, no Centro de Eventos do Park Hotel Morotin – RST 287, Km 6,2 – Bairro Camobi, Santa Maria – RS, das 9h às 19h. O Show Room é aberto aos lojistas e a entrada é franca. Mais informações pelo telefone (55) 3218-1919, pelo e-mail contato@redebrasilesportes.com.br e, no site www.redebrasilesportes.com.br.